quarta-feira, 30 de junho de 2010

► Take me out ◄

Quando me levantei para conseguir ver o brilho que me envolvia, estava amanhecendo.. Uma luz nos meus olhos, eu desconfiava ser o sol, luz que foi tomando forma, e eu já sabia que nao era mais o sol, mas eu só conseguia ver sua forma, porque essa luz se afastava, e enquanto ela se afastava eu senti que nao mais a tinha.
O unico brilho que se via, era das lagrimas que refletiam na pouca luz que meu brilho ainda gerava antes de completamente partir, pois depois que ele nao estava mais lá, era escuro, sem som, o som ecoante dos passos de quem me envolvia já tinha passado.
Do que adiantaria andar, se eu nao enxergaria o caminho?
Não adiantaria continuar de olhos abertos, se estava tudo escuro, mas sabe...No escuro, talvez, eu me sentiria melhor, do que na luz sem poder toca-la.
Eu queria que parasse a dor, e não que acabassem todos meus sentidos, eu não vou fechar meus olhos, não vou deixar de tentar.
Vou me levantar, não vou dormir, não vou deixar de te amar.
Antes do amanhecer novamente, estarei andando, para encontrar a luz que tentou me escapar, mesmo sozinha, eu vou te procurar.
E se eu nao achar a luz da qual achei que era o sol, vo inventá-la nos meus contos de fadas, minha luz imaginária.
Eu mentirei pra mim mesma, enquanto eu tiver esperança..
E mais uma vez, se eu não encontrar voce, vou sussurrar bem baixinho, e se voce não me atender,vou tentar gritá-lo e se por negligência não me escutar então será tarde demais, usarei a toda força que eu tenho para apagar o destino que escrevi nas folhas mais delicadas que encontrei em mim, para sentar-me a beira do mar e me sentir sozinha, e chorar mil lágrimas, sem gritar, sem te atormentar, e com o tempo passando me restará esperar, um dia talvez voce voltará...
Se demorar então, despertarei dos meus sonhos, e quando eu menos perceber terá alguem ajoelhado em frente à mim, erguendo minha cabeça com um lenço limpando minhas lágrimas, e voce vai perceber que acenderam a luz pra mim...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

╗╝ You're My Sure ╗╝

Eu procurei em  tantos outros braços o que foi tao fácil conseguir encontrar nos seus... Chorei muito, simplesmente por quem nunca mereceu, para tentar curar a ausencia e a carencia de quem sempre sofria escondido, esperando que algum dia a solidão deixasse  de parecer eterna para que os olhos da menininha voltassem a brilhar, e o seu sorriso voltasse a cativar.
Não quero que a responsabilidade da sua vida, interfira nos meus planos de contos de fada, porque em meus mais lindos sonhos sempre foi você quem esteve lá.
Não quero que minha ingenuidade se perca, que o sol nao ilumine mais meu rosto, que a chuva nao banhe mais meu corpo, que o vento nao mais acompanhe meus passos ou mesmo que os relampagos deixem de tirar fotos de mim.
Não quero que os dias voltem a ser apenas dias, dias vagos sem significado, e também não quero que as noites voltem a me machucar.
Em outros braços não encontrei calor igual ao teu, e a certeza de estar segura...Sem você eu não sabia o que era amar.


Lyn

domingo, 13 de junho de 2010

» ♥ « Valentines

Amanhecer num dia tão ensolarado, minha cabeça confusa, pensamentos embaralhados, cabelos voando ao vento, calor irresistivel ao corpo, luz que clariava os olhos.
Meu coração batia com força, vontade de sentir os braços de alguém. Fechei meus olhos, era um novo mundo, um mundo perfeito, eu já estava com voce, eu nao sentia nada que me fizesse mal, e a unica coisa que preenchia todo aquele espaço era voce, eu não queria mais nada, aquele era o momento mais importante da minha vida.
Não havia nada igual, era como um sonho que jamais se realizaria, voce no meu ouvido dizendo que me amava, mexendo no meu cabelo, me beijando, eu queria que nao tivesse fim, era mágico demais.
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Estar com voce, é musica, que me cativa, me preenche, me motiva, me enriquece. Voce me envolve!
Seus olhos me mostram verdades que nao foram ditas durante os anos, teu cheiro me faz descobrir que a vida não foi tudo que eu vi, sua mente me faz saber que eu ainda nao despertei todas minhas curiosidades, é como o sopro leve da brisa saber que estou com voce, refresca, alivia, e se espalha no espaço, bem devagar, e delicada.
Guarda teus sorrisos para mim, apenas me ame, pois eu estarei com voce,  meu maior desejo sempre será  estar com voce.
Se minhas palavras não te convencem, se meu amor não é suficiente, ou se meus erros comprometem tudo que sinto por voce, minha maior solução é pedir desculpas.
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Mas o que eu sentia em mim era muito maior do que eu imaginava poder sentir por alguém...
E quando chegou a hora de abrir os olhos e estar na realidade novamente, eu me senti fraca
Pois voce é minha força de viver, e continuar  é saber que ainda existe voce.
Eu te amo muito.

( Desculpa pelo texto simples x.x , Tava escutando Lady Gaga fica meio impossivel me concentrar )

sábado, 5 de junho de 2010

» Nightmare' «



- » Eu tentei me controlar, mas o sentimento era maior do que minha força de vontade, talvez nem a força de vontade mas apenas a minha força.
O sabor inconfundivel do desespero, o aroma árduo da dor, da dor no coração, a falta de ar de quando você sente que não tem saída, o fim exausto da desistência. Eu senti como se fosse o último gole de um copo d'água, sentia descer por minha garganta a última gota.. Mas não era aliviante, um sentimento confuso...
Maldita dor de amor..
Eu não queria que tivesse sido assim, eu me sentia sozinha, sentia como se nada mais fizesse sentido, como se algo meu não estivesse comigo, mas eu me olhava no espelho e tudo estava em seu devido lugar. Eu então, não entendia o porque daquela dor me encomodar tanto. O vento soprava, e o eco das folhas caindo dentro do meu quarto me lembrava de coisas que não existiam, de momentos que não existiram, de datas que poderiam me trazer felicidade, mas não adiantava eu continuava sentindo falta, algo não estava certo, aquela dor me sufocava.
Será que era mesmo a dor do amor? Eu não sei se estava sozinha, ou se mal acompanhada. Não certo dizer, se a dor era mesmo real, parecia tão dolorosa. Sentada sozinha num sofá com vista para a copa das arvores secas de outono, olhando o vazio do poente, a dor de nao ter algo que eu nao descobria o que era. 
"- Que dor é essa que me afoga, me penetra, me encomoda?"
A dor permanecia, ao levantar, a vontade de caminhar aumentou, e os passos foram marcando o chão, até que avistei sombras no chão..Eu não estava mais sozinha? Eu somente via sombras, o que formava as sombras no chão? Meu peito doía... De repente, uma sombra que não era cinza, grande, crescia cada vez mais, minha sombra? Não ela me levava a outro ponto..Ela me aliviava, eu corri, eu estava correndo, e quando levantei a cabeça e vi uma luz dourada, tentei dar forma a essa luz, era alguem, a dor passou, o chão nao estava coberto de folhas, eu não sentia falta de nada, esse alguém ia falar comigo mas de repente eu não o vi mais, estava escuro novamente, abri meus olhos... Já era dia.